BAD RELIGION – Punk Is Not Dead!

No passado domingo, 11 de Maio, a Sala Tejo da MEO Arena foi palco de uma celebração histórica do punk rock: 45 anos de carreira dos Bad Religion. O evento, que se prolongou por várias horas, fazia parte da digressão ibérica “45 Years Doing What You Want” e que para além dos lendários Bad Religion reuniu ainda os Crim, Belvedere, Trinta & Um, Strung Out e Agnostic Front.   Os espanhóis Crim foram os primeiros a actuar, envolvendo o publico com o seu enérgico punk melódico, cantado em catalão  e aquecendo o ambiente para o resto da noite. Galeria completa aqui: Seguiram-se os canadianos Belvedere, uma das surpresas da noite, com um skate punk rápido e técnico. A banda manteve o ritmo acelerado e técnica apurada conquistando a plateia com composições rápidas, harmonias bem trabalhadas e cativantes, mostrando porque continuam a ser referência no género Galeria completa aqui: Em representação do nosso país estiveram os Trinta & Um, banda de Linda-a-Velha com atitude irreverente e a cantar na língua de Camões. Com a habitual energia que os caracteriza, os Trinta & Um conectam-se bem com os fãs, ofereceram o seu som directo com influências clássicas demonstrando assim que o punk nacional “is not dead”! Galeria completa aqui: Desconhecidos de muitos mas já com mais de 30 anos de carreira, os californianos Strung Out foram os senhores que se seguiram. Com uma fusão de Melodic Hardcore e Punk Metal, os Strung Out foram um dos pontos altos da noite provocando grande adesão do público, mantendo um ritmo elevado, riffs intensos, bateria acelerada e uma sonoridade única. Galeria completa aqui: A seguir actuaram os lendários Agnostic Front, considerados por muitos como os pioneiro do crossover trash,  demonstraram em Lisboa a intensidade  e energia do hardcore nova-iorquino. Liderados por Roger Miret e pelo carismático Vincent “Vinnie Stigma” Capuccio, os Agnostic Front quase “incendiaram” a sala, praticamente cheia, com um set recheado de clássicos e uma energia inesgotável. Actuação intensa e forte ligação ao público com moshpit que duraram praticamente todo o concerto. Para muitos foi o ponto alto da noite. Galeria completa aqui: Os cabeças de cartaz, Bad Religion, encerraram a noite com uma atuação que percorreu quase toda a sua discografia. Iniciaram com “Recipe for Hate” e ‘Supersonic” passando ainda por temas como “Generator”, “Sorrow” ou “American Jesus”. Os comandados do Dr. Greg Graffin (antropologia e geologia), apesar dos 45 anos de carreira, continuam com uma vitalidade assinalável, rendendo o publico do principio ao fim com uma performance muito profissional provando porque são considerados uma das maiores bandas de punk rock de todos os tempos. Em suma este evento confirmou a forte ligação entre os Bad Religion e um publico português intergeracional, que apreciou tanto o punk como o hardcore fazendo desta tarde/noite uma verdadeira festa. Galeria completa aqui: