Na passada sexta-feira, 20 de junho, a República da Música em Alvalade, o bairro lisboeta onde a banda nasceu, foi palco do primeiro de dois concertos esgotados dos Tara Perdida, marcando o início das celebrações dos seus 30 anos de carreira.

No palco, os Tara Perdida apresentaram-se no formato de quarteto, com Ruka (Rui Costa) a assumir a voz e guitarra, Tiago Silva (Ganso) na guitarra, Filipe Sousa no baixo e Pedro Rosário (Kystos) na bateria. O concerto foi fiel ao espírito da banda, sem grandes produções, mas com muita energia e autenticidade, características que sempre definiram o grupo.

O alinhamento foi uma viagem nostálgica e incluiu temas clássicos e hinos do punk português, como “O Que é Que Eu Faço Aqui”,  “Nasci Hoje”, “Nada Me Vai Parar”, “Desalinhado”,  “Lisboa” e “Bairro de Alvalade”, além do jingle “Batata Frita” e da estreia ao vivo do novo single “Tudo ou Nada”, lançado especialmente para assinalar as três décadas de existência da banda. O espetáculo contou ainda com a participação de convidados especiais ligados à história dos Tara Perdida, como Tim (Xutos & Pontapés), António Corte-Real (UHF), Samuel Palitos, João Pedro Almendra, Ivo Palitos e Vicente Santos.

O evento foi marcado por um ambiente familiar e multigeracional, refletindo a forte ligação da banda ao público, pela memória de João Ribas e a certeza de que a banda, mesmo após três décadas, continua a ser uma força imparável no panorama musical português.

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