“Escape To Europe” dos ONE REPUBLIC tem passagem por Lisboa.

Os OneRepublic anunciam a digressão “Escape to Europe”, com passagem na MEO Arena no dia 16 de novembro. A banda norte-americana contará com Ella Henderson na primeira parte do concerto, cujo single de estreia #1 no Reino Unido foi co-escrito pelo vocalista dos OneRepublic, Ryan Tedder. Este verão, os OneRepublic lançaram o seu sexto álbum de estúdio, Artificial Paradise, que inclui grandes êxitos como “RUNAWAY” e “I Ain’t Worried” (presente no filme Top Gun: Maverick e com mais de 3 mil milhões de streams). O álbum também inclui a mais recente colaboração com David Guetta, “I Don’t Wanna Wait,” que já acumulou quase mil milhões de streams desde o seu lançamento. Nomeados para os GRAMMY, os OneRepublic são Ryan Tedder (cantor/compositor e vocalista), os Zach Filkins (guitarrista), Drew Brown (guitarrista), Brian Willett (teclista), Brent Kutzle (baixista e violoncelista) e Eddie Fisher (baterista). A banda lançou seu álbum de estreia Dreaming Out Loud em 2007, que incluía o sucesso “Apologize”. Em 2009, lançaram Waking Up com os hits “All the Right Moves”, “Secrets” e “Good Life”. Em 2013, o álbum de platina Native trouxe o sucesso “Counting Stars”. Até hoje, acumulam mais de 5 bilhões de streams no Spotify. Em 2021, lançaram Human, com singles como “Someday” e “Rescue Me”. Em 2023, lançaram “Dear Santa” e “Runaway”, entre outros. Em colaboração com David Guetta, lançaram “I Don’t Wanna Wait”, além de “Fire” com Meduza e Leony para o UEFA Euro 2024.
Larkin Poe, a dupla de rock sulista vem apresentar o novo álbum, Bloom, junto dos fãs portugueses no dia 12 de novembro de 2025 no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Larkin Poe são uma banda norte-americana formada pelas irmãs Rebecca e Megan Lovell, naturais de Atlanta, Geórgia. Conhecidas por seu som poderoso que mistura blues rock, roots e influências do sul dos Estados Unidos, as duas irmãs destacam-se pelo virtuosismo instrumental — especialmente com a guitarra slide — e pelos vocais intensos e harmoniosos. Desde o início da carreira, Larkin Poe conquistou reconhecimento por reinventar o blues tradicional com uma pegada moderna e autêntica, lançando álbuns aclamados como Venom & Faith (2018) e Self Made Man (2020). Depois de estarem no NOS Alive de 2024 as manas Lovell estarão novamente entre nós em concerto próprio no Coliseu de Lisboa no próximo dia 12 de Novembro
The Hives de novo em Lisboa

Os “The Hives” são uma banda de rock sueca formada em 1993 na cidade de Fagersta. Conhecidos pela sua energia explosiva em palco, visual marcante em preto e branco e som cru influenciado pelo punk e pelo garage rock dos anos 1960 e 1970, o grupo ganhou destaque internacional no início dos anos 2000 com o álbum Veni Vidi Vicious (2000), que inclui o hit “Hate to Say I Told You So”. Liderada pelo carismático vocalista Howlin’ Pelle Almqvist, a banda é famosa por suas apresentações intensas e cheias de atitude, consolidando-se como um dos nomes mais empolgantes do rock contemporâneo. Nesta world Tour 2025 estão a promover o seu recente trabalho “The Hives Forever Forever the Hives” onde se destacam a faixa que dá nome ao album e também “Enough Is Enough”. Os The Hives actuam no Sagres Campo Pequeno no dia 4 de Novembro.
THE HIVES voltam a Lisboa para concerto exclusivo no Sagres Campo Pequeno

The Hives informam que estão de volta! Com novo álbum na bagagem, a banda sueca acaba de anunciar a digressão mundial de 2025 com passagem no Sagres Campo Pequeno a 4 de novembro. A Sensação Internacional do Rock, aclamada em todos os continentes pelo seu talento magistral e entrega desenfreada ao rock, fizeram de novo aquilo que ninguém esperava: criaram um novo álbum como nunca se ouviu antes e, muito provavelmente, nunca se ouvirá novamente. Um novo disco tão cheio de energia, alegria, raiva e vida que irá questionar a realidade como a conhecemos. Cada música, um single. Cada single, um sucesso. Cada sucesso, um golpe direto na cara do sistema. The Hives Forever Forever The Hives, será editado no dia 29 de agosto de 2025 Este álbum de longa duração, composto por treze faixas meticulosamente criadas com paixão, irreverência e mestria na Suécia, foi produzido em parceria com os ilustres Pelle Gunnerfeldt e Mike D dos Beastie Boys. “Enough Is Enough”, o primeiro single retirado do álbum, vem acompanhado de um videoclipe captado na grandiosa cidade de Bucareste, onde a banda assume vários papéis pugilísticos sob a direção magistral do renomado e premiado cineasta Eik Kockum. Falando sobre a faixa, nas suas próprias palavras, The Hives declaram: “Quem, no seu perfeito juízo, começaria uma música assim? Ninguém além dos The Hives. Eles estão de volta mais cedo do que esperavam e, neste momento, já estão cansados de toda a gente. Daí o título. Entendido? Entendido.” Os The Hives, compostos por Howlin’ Pelle, Chris Dangerous, The Johan And Only, Nicholaus Arson e Vigilante Carlstroem, gravaram o seu nome na história do rock ao longo de três décadas. A banda esgotou estádios imponentes e partilhou palcos com gigantes como AC/DC e The Rolling Stones. A BBC descreveu-os como “uma força da natureza”, enquanto a Rolling Stone incluiu o álbum Veni Vidi Vicious na lista dos 100 Melhores Álbuns da Década. Além disso, o hino “Hate To Say I Told You So” recebeu um lugar de honra entre as 500 Melhores Canções dos Anos 2000, segundo a Pitchfork. Com milhões de álbuns vendidos, certificações de Platina e inúmeros prémios—Grammys, MTV Awards, NME Awards—os The Hives erguem-se como titãs no reino da música. Segundo o lendário Joe Strummer, foram eles que salvaram o Rock ‘n Roll.
LARKIN POE

The Bloom Tour passa por Lisboa Larkin Poe, a dupla de rock sulista vem apresentar o novo álbum, Bloom, junto dos fãs portugueses no dia 12 de novembro de 2025 no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Rebecca e Megan Lovell são Larkin Poe, cantoras e compositoras vencedoras de um GRAMMY© e irmãs multi-instrumentistas que criaram o seu próprio estilo de Roots Blues Rock: áspero, soulful e enriquecido pela sua herança sulista. O novo álbum de Larkin Poe, “Bloom”, revela a continuação da jornada musical em evolução da dupla dinâmica de irmãs, com uma coleção de canções que ressoam com introspeção, autenticidade e uma ligação profunda às suas raízes na música americana. Produzido e coescrito em grande parte por Megan, Rebecca e Tyler Bryant, o álbum marca uma evolução significativa para a dupla, refletindo uma sinergia que vai além de uma simples parceria musical. Já aclamadas pela sinceridade nas suas composições, as irmãs Lovell agora colocam um foco ainda maior no seu talento para contar histórias, explorando profundamente narrativas pessoais com temas universais de auto-aceitação e individualidade, tudo sob uma influência contemporânea de blues e rock. Com a sua mistura distinta de instrumentação magistral e harmonias cheias de alma, cada faixa do álbum desdobra-se como um capítulo, com letras que se aprofundam cada vez mais no coração de Larkin Poe. Originalmente de Atlanta e atualmente a viver em Nashville, elas são produtoras independentes de um corpo de trabalho eletrizante, aclamado pela crítica, e são conhecidas por percorrer constantemente o mundo com uma vitalidade ardente.
SHAWN MENDES On The Road Again

Concerto de Shawn Mendes dia 28 na MEO Arena já se encontra esgotado Vindo de uma série de atuações arrebatadoras como cabeça de cartaz em festivais pela América Latina em 2025, o cantor e compositor multi-platina e nomeado aos GRAMMYs Shawn Mendes acaba de anunciar que estará “On The Road Again” este ano, com novas datas adicionadas à digressão na Europa e na América do Norte. Os próximos espetáculos prometem um alinhamento arrebatador que percorre toda a sua carreira, celebrando os maiores êxitos dos últimos dez anos. A nova digressão passará por Lisboa, na MEO Arena no dia 28 de agosto deste ano, levando os fãs numa viagem musical desde o seu álbum de estreia até ao mais recente lançamento, Shawn. A digressão teve início a 2 de agosto, prolonga-se até ao outono, passando por cidades como Londres, Amesterdão, Madrid e muitas outras. Após atuações históricas no Rock in Rio e como cabeça de cartaz do Lollapalooza na Índia, Argentina, Chile e Brasil, Shawn continua a dominar os palcos em 2025. A etapa europeia arranca em Kraków, seguindo depois para a América do Norte em setembro, com concertos em Toronto, Nova Iorque, Chicago, terminando no lendário Hollywood Bowl em Los Angeles. Maro e Lubiana acompanharão Mendes na Europa, enquanto Eddie Benjamin será o convidado especial na América do Norte.
XVII NOS Alive – DIA III

Queremos Ser Adolescentes Para Sempre Dez anos depois os Muse aterraram no NOS Alive à última da hora para salvar oterceiro dia e a própria edição do festival. “Liquen” O terceiro e último dia de XVII NOS Alive começou com CMAT no palco principal. Ameio do concerto, a artista irlandesa aproveitou para apresentar ‘Running/Planning’,‘Take a Sexy Picture of Me’ e ‘The Jamie Oliver Petrol Station’, temas que irão constarno seu terceiro álbum de originais, “EURO-COUNTRY”. Galeria Completa “Dead Poet Society” aqui: Apesar do público estar ainda algo disperso, o two-step pedido pela artista em ‘I Wanna Be A Cowboy, Baby!’. Para fechar a apresentação, houve ‘Stay For Something’ com CMAT a juntar-se literalmenteao público e, numa loucura total, cantou os últimos refrões no meio e com a multidão. Momentos para mais tarde recordar pelos presentes! Galeria Completa “Cmat” aqui: Já no palco Heineken, os Bright Eyes não deixaram assim tantos momentos para maistarde recordar. Talvez o terem estado 30 anos para vir a Portugal tenha a justificaçãono concerto que apresentaram. Se foi mau? Não. Mas foi só isso. Um concertoinsípido, sem qualquer ponto de destaque. Galeria Completa “Bright Eyes” aqui: De volta ao palco principal, os Jet regressaram a Portugal e ao festival depois de umhiato de 15 anos. Com o rock pujante e orelhudo com que habituaram os seusouvintes, a banda australiana não deixou para o fim ‘Are You Gonna Be My Girl’, o seutema-maior que já leva 22 anos de existência. Entre os presentes, fizeram-se contas ehouve um desejo de se querer ser adolescente para sempre. Desejo esse que voltariano final da noite. Galeria Completa “Muse” aqui: Antes disso, os Muse voltaram, também 15 anos depois, ao NOS Alive. Tal como noconcerto anteriormente dado em Portugal, desta feita a banda também veio emsubstituição de outro artista. Se em 2022 os Muse substituíram os Foo Fighters noRock in Rio, desta feita os substituídos foram os King Of Lion. Galeria Completa “Amyl And The Sniffers” aqui: Com Christopher Wolstenholme a vestir a camisola da selecção nacional com o nome enúmero de Diogo Jota, Portugal recebeu a banda norte-americana como poucos paísessabem receber. Como prova de tal lealdade, a base de fãs portuguesa praticamentelotou o Passeio Marítimo de Algés, algo que seria quase impensável com os King OfLion. Sem chuva como aquando da passagem pelo Rock in Rio em 2022 e com maissimpatia-empatia pelo público, o alinhamento de 22 músicas não trouxe surpresas atéporque, para todos os efeitos, esta acabou por ser a última data da tournée europeiada banda. Apesar disso, Matt Bellamy está com uns quantos tiques de diva oriundos da suamudança para os EUA em 2010. Ainda assim, ‘Starlight’ continua a ser um dos grandetemas rock feito no novo século. No palco secundário, a dificuldade no concerto de Foster The People foi arranjar umespaço para ver o concerto. O ambiente criado no palco Heineken fez lembrar asactuações dos Parcels onde, por mais quê se aumente a capacidade do recintoadjacente ao palco, fica sempre alguém de fora. A banda norte-americana aproveitouo seu regresso a Portugal para apresentar parte daquele que é o seu IV e mais recentetrabalho de originais – “Paradise State Of Mind” (2024). No entanto, o melhor estavareservado para o fim. ‘Pumped Up Kicks’ foi cantado em uníssono entre a banda e umpúblico que ali voltou a ser adolescente. E que, por músicas como esta, o quer ser parasempre. Galeria Completa “Foster The People” aqui: No fechar de hostilidades do palco principal, Nine Inch Nails desfilaram os seusmelhores temas de quase quatro décadas de estrada, num alinhamento cujos últimostrês trabalhos de estúdios em nenhum tema foram contemplados. Tal como napassagem pelo festival em 2018, ‘Head Like A Hole’ e ‘Hurt’ fecharam o concerto comuma energia muito similar àquela que se encontra num concerto de Foo Fighters. No fecho do palco Heineken, os Future Islands criaram um ambiente interessantecomo os antecessores Foster The People. Mas com um menor entusiasmo! Tal comoos Nine Inch Nails, foi um bom regresso a Portugal oito anos depois. Para o fim de festa, estavam reservados os Franc Moody. Na primeira vez enquantotrio, a banda viu Jon Moody ingressar no baixo (também) pela primeira vez. A bandainglesa tocou três temas do seu novo trabalho de originais – “Chewing The Fat”perante uma audiência com um número muito razoável de pessoas – especialmentetendo em linha de conta que o concerto decorreu às 03h00 da manhã. Uma boamaneira de encerrar o palco Heineken e o festival. Fica o desejo de voltar em 2026 e o agradecimento da Imagem do Som à organização(e em especial à Johana Bond) por sermos sempre recebidos e tratados no NOS Alivecom carinho, dignidade e respeito. Bem-haja! Texto de Diogo Santos. Fotografias de Jorge Pereira.
XVII NOS Alive – Dia II

Um Estranho Dia No Passeio Marítimo de Algés Depois de um primeiro dia onde a deslocação no recinto era difícil de tão lotado queeste estava, o segundo dia foi um absoluto e estranho inverso. Galeria Completa “Alta Avenue” aqui: O dia no palco principal começou com uma girl In Red que até no público mergulhou.De seguida, Thye Wombats subiram a esse mesmo palco. À entrada, pediram desculpapor não ser Sam Fender – de recordar que o artista britânico teve que cancelar oconcerto à última da hora por problemas nas cordas vocais. Galeria Completa “Mother Mother” aqui: Com dois LP’s lançados nos últimos anos, de “Oh! The Ocean” (2025) ouviu-se logo otema de abertura, ‘Sorry I’m Late, I Didn’t Want to Come’. De “Fix Yourself, Not theWorld” (2022) começou-se por ouvir ‘Ready For The High’, tema onde a bandabritânica viu o palco invadido pelo… próprio tour manager… fingindo tocar trompete…vestido de wombat! Galeria Completa “Girl In Red” aqui: A acapela ‘Tales of Girls, Boys and Marsupials’ deu início à segunda parte do concertoque teve direito… a duas músicas sobre limões – ‘Pink Lemonade’ e ‘Lemon to a KnifeFight’. A despedida fez ao som de ‘Let’s Dance to Joy Division’, single do primeiroálbum da banda, na promessa de não demorarem 12 anos a voltarem a Portugal. Galeria Completa “The Wombats” aqui: Já com a noite posta, Justice subiu ao palco principal. Foi um bom DJ set, com boa luz,mas com os sons graves demasiado altos. Ainda assim, o principal problema foi outro:a gritante ausência de público. Foi, provavelmente, o concerto com menor audiênciade sempre no palco principal do Alive. Galeria Completa “The Backseat Lovers” aqui: De seguida, Anyma tomou as rédeas do palco NOS. O jogo-espectáculo de luzes que oítalo-americano trouxe para o Passeio Marítimo de Algés foi de cortar a respiração.Mas, após uma hora set começou a haver dispersão no pouco público presente – nãose contaram mais de 17 mil pessoas no recinto ao longo do dia. Pode um DJ ser ocabeça-de-cartaz de um festival? Um DJ trabalha, remistura e transita música outroracriada. Música essa que o NOS Alive sempre ajudou a repercutir e a gerar mais música.Tal deve ser motivo de reflexão. Galeria Completa “The Teskey Brothers” aqui: Para fechar a noite St. Vincent assumiu as devidas responsabilidades no palcoHeineken. Num alinhamento maioritariamente composto por temas do seu VII e maisrecente trabalho de originais – “All Born Screaming” (2024), apenas o primeirotrabalho da artista (“Marry Me”, 2007) não teve temas no alinhamento num concertocheio de energia e sedução. Depois de mergulhar no público, a artista ofereceu temporariamente a sua guitarraeléctrica em ‘All Born Screaming’, tema com que fechou uma actuação arrepiante. St.Vincent é, sem sombra de dúvidas, uma Deusa dos espectáculos ao vivo actualmente. Galeria Completa “Finneas” aqui: DJ Sammy Virji no palco Heineken e DJ Boring no palco WTF entregaram sets nadaaborrecidos na hora de deixar um estranho dia no Passeio Marítimo de Algés. Texto de Diogo Santos. Fotografias de Jorge Pereira.
XVII NOS Alive – Dia I

Olivia Rodrigo É Um Seguro de Vida ao Rock! O primeiro dia de XVII ficou marcado pela prova-viva de que as guitarras com distorçãocontinuam a merecer a confiança de quem se desloca a um recinto para ouvir música. Galeria Completa “Green Leather” aqui: A XVII edição do NOS Alive começou com o ponto negativo de ser a primeira ediçãosem nenhum nome português a figurar no palco principal. Não obstante de 71 dos 112artistas presentes em todo o cartaz serem portugueses. Galeria Completa “Bad Nerves” aqui: Depois de Mark Ambor estrear o palco principal, coube a Benson Boone testar pelaprimeira vez as vozes de um recinto desde cedo lotado para assistir à jovem prodígioOlivia Rodrigo. Em ‘Mr Electric Blue’ o artista norte-americano lembrou que haviaacabado de lançar disco novo – “American Heart”. Desse novo trabalho consta‘Mystical Magical’, cantada logo de seguida. O refrão desse tema melodicamente éigualzinho a ‘Physical’ da Olivia Newton-John, de 1981 – oxalá tenha creditado afalecida cantora, ao menos. Galeria Completa “Mark Ambor” aqui: Para animar as hostilidades, Benson Boone protagonizou, ainda, um momento àFreddie Mercury. Bom, não precisava. O corte do seu bigode é igual à do malogradovocalista dos The Queen. Em ‘In The Stars’, o cantor pediu para as pessoas arrumaremo telemóvel na música feita sobre a morte da sua avó. Mas foi quando as pessoas maispegaram nele. Numa voz igual à de Damiano David, com algumas expressões de Ed Sheeran,‘Beautiful Things’ encerrou o concerto de um Benson Boone cuja identidade própriaainda está em construção. Entre o cantar no mar de gente que surpreendentemente oesperava e mortais na hora de deixar o piano de lado, o norte-americano deixou tudoem palco. E até fora dele – à saída parou para assinar o vinil do fã. Galeria Completa “Benson Boone” aqui: No palco Heineken, Barry Can’t Swim presenteou os festivaleiroS com um DJconstituído por uma parte cénica interessante-cativante. “Barry Can´t Swim” De volta ao palco principal, Noah Kahan mostrou ser um erro de casting. Com um palcoprincipal imensamente despido, a energia deixada por Benson Boon dispersou-se,numa clara certeza que Noah Kahan poderia ter o concerto perfeito… mas para o palcoHeineken. Um pouco à semelhança do que sucedeu com Benjamin Clementine naedição transacta. Galeria Completa ” Noah Kahan” aqui: Pelo palco WTF, Iolanda Costa desfilou o seu vestido de noiva, a sua ambição de selarmatrimónio com a sua namorada e todo o seu talento. Carolina Deslandes subiu apalco para cantar com a vencedora do Festival da Canção de 2024 ‘Tento na Língua’numa hora ingrata. Isto porque quase todo o recinto já se posicionava para ver e ouvirOlivia Rodrigo. Ainda assim, Iolanda deixou tudo em palco num concerto interessante,pese embora falte algo à artista portuguesa. Talvez mais palco. “Iolanda” Depois de ter sido cabeça-de-cartaz em Glastonbury, Olivia Rodrigo aterrou no PasseioMarítimo de Algés com um espectáculo bastante bem oleado – à semelhança do queaconteceu com Dua Lipa o ano passado. O público que lotava o recinto mostrou-seimensamente conhecedor de uma obra da jovem artista de 21 anos eu, directa ouindirectamente, vai buscar muitos traços à era “1989” de Taylor Swift. A sua experiência enquanto estrela da Disney faz com que o concerto de Olivia Rodrigose faça, também, muito do contacto visual. Em 90 minutos de espectáculo a norteamericana tocou guitarra eléctrica, guitarra acústica e piano não com confiança mastambém com felicidade. Afinal de contas, todas as músicas lançadas pela artista são dasua própria autoria como também estar em palco sempre foi o seu sonho. Vai ser interessante ver a evolução da poética de Olivia Rodrigo visto que a mesmaestá ainda muito segmentada à sua fase de adolescente. Até ver, a artista é um segurode vida (saudável) ao rock! Com uma t-shirt com versos daquilo que será um dos temas do seu terceiro álbum deoriginais, Olivia Rodrigo despediu-se do público português com ‘all-american bitch’ –cujo refrão é igual a ‘Star All Over’ de Miley Cyrus, ‘good 4 you’ e ‘get him back’, paraimensa satisfação dos presentes. Galeria Completa “Glass Animals” aqui: Para o fim de festa, Nathy Peluso subiu ao palco Heineken. A argentina entregou umespectáculo absolutamente divinal, cujo ponto negativo foi mesmo o pouco públicoque sobrou para testemunhar tal obra-de-arte. Galeria Completa “Parov Stelar” aqui: Texto de Diogo Santos. Fotografias de Jorge Pereira.
Imagine Dragons, Uma Banda Fiel A Si Mesma!

Depois de três aparições no NOS Alive, uma em nome próprio no Coliseu dosRecreios e outra no Pavilhão Atlântico, os Imagine Dragons aventuraram-se,com relativo sucesso, no Estádio da Luz. À hora marcada para a banda de abertura iniciar o concerto, o recinto encontrava-sedemasiado despido. Por isso, Declan McKenna e a sua banda de suporte adiaram emquase uma hora o início da sua apresentação. O artista inglês notabilizou-se há umadécada ao ser nomeado o Talento Emergente pelo festival de Glastonbury cujo prémiomonetário resultou em ‘Brazil’, o seu primeiro single de sucesso. Antes do públicopresente escutar esse tema, houve oportunidade para os temas do III álbum deoriginais de Declan – “What Happened to the beach” (lançado o ano passado) – massobretudo para apreciar talento nacional. Isto porque na sua banda de suporte constaIsabel Torres, uma exímia guitarrista que pinta e eleva com naturalidade a qualidadede Declan McKenna. A própria tratou de mostrar as suas raízes ao anunciar queestavam perante “a melhor audiência desta tournée”. Será que os Imagine Dragonsiriam corroborar dessa teoria? Galeria completa aqui: À hora marcada, os Imagine Dragons subiram ao palco através de ‘Fire in These Hills’,faixa do seu VII álbum de originais, “Loom” – nome cujo significado se prende com otear de grandes mudanças, não esquecendo as memórias e as pessoas. No entanto, abanda revelou-se fiel a si mesma ao longo da noite, apenas com uma mudança: pelaprimeira vez, a banda apresentou-se em Portugal sem o baterista Daniel Platzman. Noseu lugar, Andrew Tolman, primeiro baterista da banda. Após a abertura, ‘Thunder’ e‘Bones’ afinaram as gargantas de um Estádio da Luz praticamente lotado. ‘Take Me To The Beach’ foi introduzida por um solo de guitarra sublime de WayneSermon, – o que seria deste guitarrista se não tivesse muitas vezes “preso” às teclasque a banda precisa de colocar-tocar no concerto? ‘Next To Me’ – também conhecidapor abrir pistas de dança em casamentos – e ‘I Bet My Life’ foram tocadas em formatoacústico, no avançado de um impetuoso palco. Para a segunda parte do espectáculo estava reservada a constatação que DanReynolds é um “animal de palco”, o mais próximo que possivelmente alguma vez se terá de Mick Jagger. O mesmo Dan Reynolds assumiu a bateria na recta final de‘Radioactive’, desafiando Andrew Tolman para um duelo. Logo depois, o vocalistanorte-americano assumiu o piano para introduzir um muitíssimo ovacionado‘Demons’. Sem pausas, houve tempo e espaço para ‘Natural’, numa sequência quedeixou sem fôlego praticamente toda a plateia. Numa necessária pausa, Dan Reynolds aproveitou não só para agradecer a presençamas também para explicar que Imagine Dragons significa “proporcionar alegria”,alertando para a importância da saúde mental, contando o seu próprio exemplo.‘Birds’ deveria encerrar a noite, não faltasse ‘Believer’ como cereja no topo do bolo. Talvez Imagine Dragons não seja uma banda feita para multidões imensas, onde aenergia da sua música tende a dispersar-se. Talvez o Estádio da Luz já tenha vistoproduções mais condizentes com o estatuto das bandas que recebe. No entanto,quando se fala de Imagine Dragons fala-se de uma das bandas mais notáveis desteséculo. Só isso vale a presença. Sempre. Alinhamento:1 – Fire in These Hills2 – Thunder3 – Bones4 – Take Me to the Beach5 – Shots6 – I’m So Sorry7 – Whatever It TakesAcústico:8 – Next to Me9 – I Bet My Life10 – Bad Liar11 – Wake Up12 – Radioactive13 – Demons14 – Natural15 – Walking the 16 – Sharks17 – Enemy18 – In Your Corner19 – BirdsEncore:20 – Believer Texto de Diogo Santos. Fotos de Jorge Pereira. Galeria completa aqui: